segunda-feira, março 23, 2020

Israel, February 2020 #selfportraits



Ontem mexi, finalmente, nas fotografias das minhas férias em Israel. Cheguei à conclusão que tirei poucas fotos, mas em férias raramente tenho vontade de pegar na câmara, admito.

Fiz mais vídeos que fotos, mas estou sem vontade de fazer um pequeno vídeo da viagem. Quando tiver vontade faço 😅

Foi bom voltar a estes dias, ter estas memórias... Embora custe acreditar que foram há cerca de 3 semanas atrás. Fez-me pensar que tudo pode mudar num abrir e fechar de olhos...
Sejamos gratos, agora!

Eu tenho dois amores

Self portrait with Rufus 

Self portrait with Dora


Eu tenho dois amores: o Rufus e a Dora.

O Rufus é o meu primeiro bebé, o primeiro animal de estimação que adotei, o primeiro animal que desenvolvi uma relação de afeto, o primeiro animal que amei e amo com todo o meu coração.

A Dora é a minha segunda bebé. Adotei-a com o intuito de dar uma companhia ao meu Rufus porque um dia uma veterinária me disse que, embora os gatos sejam animais independentes e solitários, todos os seres gostam de ter uma companhia. Nunca esqueci as palavras desta veterinária e, 4 anos depois de viver apenas com o Rufus, quando me senti finalmente preparada, adotei a Dora, a mana que o Rufus adora. (sim, dei-lhe este nome porque queria que o Rufus a adorasse e porque tinha receio que ele reagisse mal e/ou ficasse com ciúmes.)

Nunca me hei-de esquecer do primeiro dia que vi a Dora (foi através de um espelho, na casa da minha querida amiga Lea).
Ela bufava-me, fugia de mim e tentava atacar-me com as suas mini patinhas adoráveis. No dia em que a fui buscar, não sabia bem para o que ia. Quando adotei o Rufus, ele era um pouco mais velho - tinha aproximadamente 4 meses e estava numa loja de animais à espera que alguém o quisesse - e a Dora tinha apenas 2 meses e estava com a mãe e irmãos, no dia em que a fui buscar. Trazê-la para casa custou-me imenso. Tirá-la da família foi uma coisa horrível de se fazer que eu nem sabia que ia ter que passar por isso. Achei que ia ser muito mais fácil, que ia simplesmente pegar nela, colocá-la na transportadora e vir para casa. Não foi bem assim. Foi doloroso o caminho para casa porque ela chorava e berrava imenso pois sabia que tinha sido tirada da mãe. Tentei pensar que estava a fazer a coisa certa, embora a tenha tirado da família, ela precisava de um lar porque a Lea já tem imensos gatinhos e um cão.

Honestamente, e pode parecer horroroso e insensível o que vou dizer, inicialmente, achei que nunca ia amar tanto a Dora como amo o Rufus, por ele ter sido o meu primeiro bebé. Enganei-me. Amo tanto a Dora como amo o Rufus e é um amor que cresce todos os dias, literalmente! Ela ensinou-me que o amor é infinito, sem limites, paciente e ensinou-me a confiar... Ela é a gatinha mais bonita que já conheci em toda a minha vida. Foi a primeira gatinha que tive no colo com apenas dois meses... nunca tinha pegado numa gata tão pequenina, tão frágil, tão medricas.

Ter um animal de estimação pode ensinar-nos muita coisa e, garanto, que será o melhor amor que algum dia poderão sentir! Adotem! :)

I see the signs everywhere


O mundo parou há alguns dias... A maior parte da população está obrigatoriamente fechada em casa, de quarentena, por causa de um vírus perigoso que se propaga demasiado rápido.
Existem duas formas de viver esta fase que podemos adotar durantes estes dias difíceis: viver com otimismo/entusiasmo ou viver com pessimismo/sofrimento. Eu escolho ser otimista e manter-me entusiasmada com tudo isto. Entusiasmada porque tenho tanto tempo para mim, para a minha família, para descansar, para ser criativa, para me auto descobrir. E é o que tenho feito.

Esta noite custou-me adormecer e fui pesquisar umas coisas à interntet sobre algo que desconfiava e me intrigava sobre a minha maneira de ser: a minha sensibilidade extrema no que toca a sentimentos, sensações e emoções e, penso ser o que chamam de um Empath (muito resumidamente: "Ser Empath é quando você é afetado pelas energias de outras pessoas e tem uma capacidade inata de sentir e perceber intuitivamente os outros. Sua vida é inconscientemente influenciada pelos desejos, pensamentos e humores dos outros. Ser Empath é muito mais do que ser altamente sensível e não se limita apenas às emoções. Os Empaths podem perceber sensibilidades físicas e impulsos espirituais, além de conhecer as motivações e intenções de outras pessoas.)

Desde pequena que sinto uma compaixão fora do normal pelos outros. Desde pequena que sinto muito o que os outros estão a sentir, como se eu me colocasse mesmo por debaixo da pele deles, e fosse aquela pessoa, naquele momento. Sempre achei que eu era apenas muito sensível, o que não deixa de ser verdade (às vezes, isto chegava até a irritar-me, principalmente quando estava com um grupo grande de pessoas e desatava a chorar). Eu sou extremamente sensível, sim. É como se eu recolhesse demasiada informação de tudo aquilo que me rodeia e sinto tudo à flor da pele, toda essa informação/emoção que deixo entrar em mim.

Podia olhar para isto como uma praga, mas escolho olhar para isto como um dom.

Sinto-me especial! Embora eu ache que todos nós somos especiais, à nossa maneira!
Descobrir isto, aprender mais sobre mim, explorar a minha forma de ser deixa-me cada vez mais grata por tudo. Sabe-me tão mas tão bem aprender sobre mim, compreender-me, perceber o porquê de muitas coisas que vivi antes, que senti antes, agora explicadas... Sinto que um portal se está a abrir para mim. Um portal infinito que eu gosto de chamar universo. Ele está constantemente a comunicar comigo e a dizer-me que estou no caminho certo. Obrigada!

quinta-feira, março 19, 2020

2020


Hoje acordei particularmente ansiosa, triste, revoltada, angustiada, nervosa, sem paciência e todos esses adjetivos que devemos evitar, pelo bem da nossa saúde.

Graças a Deus (este Deus que me refiro é a minha mãe), sempre fui muito positiva, otimista, alegre, bem disposta, confiante... Mas, ultimamente, com tudo o que se está a passar, é difícil manter este espírito.

Nunca sofri muito com ansiedade até porque quando era mais nova, sempre que sentia ansiedade, confundia-a com borboletas na barriga. Isto é um facto muito engraçado. A ansiedade que por vezes tenho, felizmente, não é algo muito forte. É apenas uma sensação estranha que tenho na barriga, faz-me suar e, por vezes, tremer um pouco. Daí eu confundir a minha ansiedade com borboletas na barriga porque sempre que me apaixonava era mais ou menos assim que me sentia.

Hoje acordei assim e hoje sei que é ansiedade. Embora esteja apaixonada por tudo o que me rodeia, sinto-me ansiosa e com medo do futuro. Apetece-me chorar e enquanto escrevo isto os meus olhos começam a embaciar com lágrimas.

Eu gosto de chorar. Pode parecer estranho ou ridículo mas chorar, muitas das vezes, sabe-me bem. Sinto que me estou a lavar por dentro. Sempre que faço meditação, eu choro. Não por estar triste, mas porque a minha alma se está a limpar energeticamente.

Chorar não é sinal de fraqueza. Chorar é libertar. É mandar cá pra fora aquilo que não nos serve mais.

O mundo está estranho. Ou melhor, está cada vez mais estranho, porque ele sempre foi e sempre será estranho, um enigma, um mistério...

Mas vamos todos fazer uma coisa:
fechar os olhos
unir a nossa mão esquerda à nossa mão direita
respirar fundo 3 vezes, ao nosso ritmo
agradecer por estarmos vivos
visualizar, com muita força e esperança, o dia em que, finalmente, tudo isto que estamos a passar é apenas parte da nossa história
vejam-se a passear na rua, a passar por pessoas e a dar um sorriso contagiante a todas as almas que passarem por vocês

Este dia que estão a visualizar está tão perto! Sintam-no! Ele está a chegar a nós... :)


Wake me up when it's all over




Let the world cry but please don't let the world die 🌹







The universe has my back


Na minha perna esquerda está escrito "The universe has my back". 🤞


Tenho algumas tatuagens e 90% são simplesmente porque gosto delas esteticamente. Muitas não têm qualquer significado. Esta tem. ✨

Hoje, em conversa com uma amiga, disse-lhe que acredito mesmo que algo me está sempre a proteger, algo me guarda, algo me dá sempre aquilo que eu preciso, na hora que eu preciso. E acredito também que isto não é só comigo. O universo protege-nos a todos. Não digo isto por dizer. Digo-o e sinto-o por todas as provas reais que tive e vou tendo ao longo da vida.

Depois da conversa com a minha amiga, umas horas depois, o universo voltou a provar-me que nunca me deixa sozinha. Estou constantemente a ser relembrada que tudo acontece por uma razão e que tudo está bem.

É estranho! Mas é bom... Viver assim, com atenção a estes sinais, deixa-me leve.

Faz-me acreditar em tudo com o dobro da fé. Faz-me triplicar a minha positividade.
Faz-me feliz, mesmo quando tudo está de pernas pro ar.
🌹




Self portraits are keeping me sane


This is how I feel lately... just waiting for the storm to pass. I know there's something beautiful waiting for us, after all of this.
Be patience 🌹


International Women's Day

Be your own muse! #selfportraits





Love Yourself

Self Portraits from this weird 2020





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