quinta-feira, abril 27, 2017

Art is the only way to run away without leaving home.

Twyla Tharp

quarta-feira, abril 26, 2017

I am not who I was.

sexta-feira, abril 21, 2017


"Resolve-te, encontra-te, completa-te. E depois, dá o melhor de ti a alguém".


Fotografia: Joana Meneses

'Better In Tune With The Infinite'


Fotografia: Joana Meneses

quarta-feira, abril 19, 2017



"Ela adora viajar e adora ficar sozinha 
Pelo mesmo motivo 
Ama lugares novos, lugares novos no mundo e lugares novos dentro de si..."

Fotografia: Joana Meneses

terça-feira, abril 18, 2017



Não digas nada! 
Nem mesmo a verdade 
Há tanta suavidade em nada se dizer 
E tudo se entender — 
Tudo metade 
De sentir e de ver... 
Não digas nada 
Deixa esquecer 

Talvez que amanhã 
Em outra paisagem 
Digas que foi vã 
Toda essa viagem 
Até onde quis 
Ser quem me agrada... 
Mas ali fui feliz 
Não digas nada. 

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
Fotografia: Joana Meneses

segunda-feira, abril 17, 2017



“Multipliquei-me para me sentir,
Para me sentir, precisei sentir tudo,
Transbordei, não fiz senão extravasar-me,
Despi-me, entreguei-me,
E há em cada canto da minha alma um altar a um deus diferente...
Quebro a alma em pedaços
E em pessoas diversas”
Fernando Pessoa

Fotografia: Joana Meneses
Model: Sofie

quinta-feira, abril 13, 2017

quarta-feira, abril 12, 2017

Osso Vaidoso

Não tenho eira nem beira 

nem acções em carteira 

nem viajo em primeira 

Não tenho papá nem papão 

não tenho travão.

Não tenho peso ideal 

nem quartinho de casal 

não tenho mulher a dias 

nem amor a mordomias. 

Não tenho conta-poupança 

não tenho herança 

nem doutor de confiança.

Mas há coisas que são minhas 

não se compram nem se vendem

Tenho voz às vezes canto 

tenho fome às vezes janto 

tenho vida, às vezes minha

Tenho ovários tenho rins 

e mais saquinhos afins 

e mais garganta e pescoço 

e mais 

muitos poros muito osso

Mas há coisas que são minhas 

não se compram nem se vendem 

nem do dinheiro dependem.



* Regina Guimarães

terça-feira, abril 11, 2017

Por alguém

"Apodreceste-me. Apenas mantenho uma forma humana por cobardia e fabrico em meu redor um mundo melhor do que aquele que me deixas-te. Fico indignada com toda esta esquizofrenia, já não sei bem o que criar para te esquecer, pareço uma página solta do livro que escrevemos. Outras vezes até um cliché, o nosso amor comercializado, no fim só parecíamos duas pessoas sem coragem, sem essência! Feitas de raiva, de imaturidade, pobres em felicidade. Onde estávamos? Onde estava?

E acordei. E tu eras uma miragem de um erro, o slow motion de todo o meu intimo, as lembranças mais rebuscadas! A mulher invisível aos olhos mas sentida em qualquer plenitude orgânica. Eu bem tentei fazer de ti o veneno desta poção mas carrego em mim uma certa teimosia que não me deixa fazer de ti o meu mal.
Estou doente em amor. Não quero morrer, só quero ter esta doença - disse Madalena num tom desesperado, sem nada acrescentar com afecto, rasguei me dessa personagem, adormecia que nem uma arpa e passado tempo nenhum, nasci de novo. E adivinha!

Criei-te de novo."


                                                                                                                                                                        03:29 
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