Ele voltou na noite passada e rasgou-me como se eu fosse papel. Abriu-me como uma flor de cor...e foi tão bom! Ele penetrou-me e incendiou-me como sempre faz. Queimou-me por dentro. Perguntaste-me
E como sabes que era o diabo? Sabia o que estavas a pensar. Achavas que eu estava a falar do meu padrasto, porque não acreditas no diabo. Quiseste falar no meu padrasto mesmo sabendo já de tudo o que lhe tinha acontecido. Eu cortei-lhe a garganta! Cortei-lhe a maçã-de-adão ao meio, como uma fruta fresca num dia de verão, para que não pudesse dizer mais nada. Depois, sentei-me ao lao dele e vi-o morrer, lentamente... Era a única maneira de o ajudar a parar.
Parar o quê? De me foder! Respondi-te.
Não me estavas a ouvir...não com o teu coração. Apenas com o teu cérebro. O problema é o teu cérebro. E eu não quero nem posso confiar em quem me acha maluca.
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