quarta-feira, dezembro 11, 2013

Não me oiço

"Eu sei que sim
por enquanto compensa os erros
vistos que me faz ter medo de morrer quando estamos bem.
Ainda tenho o coração fresco sem muita mágua,
aguento algumas lágrimas rotinarias
que mais pareço uma poesia sem condimento.
Tudo de uma descomposição natural
discutimos, gritamos, beijamos, acabamos na cama, reconfortamos-nos com promessas, escondemos os nossos defeitos mesmo por detrás da pupila.
Olha para mim, eu olho para ti e sei que ambos sabemos que mentimos quando dizemos acreditar naquela historia de amor
mas não faz mal.. continuamos.
Deixou de ser uma dádiva amar
género de algo mecanizado
mas até que tem um certo caminho singular, atenção!
Não sou muito boa a viver coisas muito comuns
mas o amor não foge muito do dicionário
e ficamos presos em linhas e esquecemos a vertigem de um dia isto ser esquecido”

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