segunda-feira, abril 11, 2011

Uma passagem para usufruir da liberdade por três minutos e cinquenta e quatro segundos

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Eu não sei onde estava, mas via o por do sol bem lá no fundo, então corri, corri, corri… vi um lago lindo. Andei por ele, saltando as pedras como se fosse um sapo. O céu estava com um azul que outrora nunca tinha visto. Sentia-me livre, ali. Corri até não poder mais, cheirei flores lindas. Subi a uma árvore mas não como queria e caí na água. E agora? Continuei a correr, cansada. Vi um animal lindo, mas receei. Naquele local era eu, eu mesma. No meio de tudo tão fresco, fiquei deitada, depois de ter rebolado pela relva fora, e algo me observava. O sol estava mesmo quase a ir-se… sentia-me tão cansada, mas tão feliz, tão livre, tão simples, tão… ‘eu’. Mas depois sentia-me invisível. Porquê? Porque tinha acabado.

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