
Amigos como sempre, dúvidas daqui pra frente sobre os seus propósitos, é difícil não questionar. Canto do telhado para toda a gente ouvir, os gatos dos vizinhos gostam de assistir. Enquanto a música não me acalmar não vou descer, não vou enfrentar... O meu vício de ti não vai passar e não percebo porque não esmorece? Ao que parece o meu corpo não se esquece. Não me esqueci, não antevi, não adormeci o meu vício de ti. Levei-te à cidade, mostrei-te ruas e pontes... Sem receios atraí-te às minhas fontes. Por inspiração passámos onde mais ninguém passou. Ali, algures, algo entre nós se revelou. Será melhor deixar andar? Num canto, a sós (para a cidade não ouvir), e entre nós há promessas por cumprir, mas sei que nada vai mudar, o meu vício de ti não vai passar.
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