sábado, agosto 14, 2010


Estava tanto frio e eu nem me senti em mim. É, isto é estranho de se dizer mas eu tinha uma máscara na minha cara… Uma máscara branca que só me deixava apenas respirar e ver! Fui andando pelo meio daquelas árvores que, agora pareciam infinitas, ao mesmo tempo que tinha ‘flashbacks’ momentâneos e via o teu rosto; mas continuei a caminhar. Tirei uma pedra cinzenta do bolso que me encheu por completo a mão direita. Olhei para ela e vi-te! Sentia-me a seguir um mapa mas as minhas mãos tinham apenas a pedra cinzenta que ali, estava a funcionar como o género duma bússola e senti ir em tua direcção. Entrei numa ponte, caminhei cada vez mais rápido… Corri! Eu via os teus olhos, eu via! Corri ainda mais, por aquela ínfima neve que parecia nunca ter fim, parecia impossível chegar a ti. Desci montes e vales até que te vi. Tirei a máscara e tu, estavas no meio de trinta pedras. Coloquei a minha para te completar, para fazer o nosso número. Demos as mãos e em nosso redor estavam as trinta e uma pedras.


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 31 de Março de 2010

1 comentário:

  1. adorei esse texto joana, está mesmo muito bonito.
    E a musica tambem já agora ;p
    continua assim :)

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