Vou ser o dia que te acorda
E a noite a adormecer-te
Vou ser o ar que tu respiras
P’ra poder tirar-to
É que quem se oferece assim não tem medo
De ser aquilo que sonhou em segredo
Vou ser a planta na varanda
E tu vais regar-me
Vou ser a corda na garganta
E tu vais cortar-ma
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